Satsangs

Prem Baba transmite seus ensinamentos ao redor do mundo, por meio de encontros presenciais e virtuais.

Nessa sessão você encontrará alguns de seus “satsangs”(palavra Hindi que pode ser interpretada como palestra) descritos.

Você pode filtrar por palavras chave ou temas e acessar o conteúdo transcrito.

O Despertar do Amor e os Desafios da Compaixão
O despertar do amor, através do desvendamento de camadas, que fortalecem o sono do eu separado. Processo de transformação e alinhamento com o dharma, a lei do amor que confere sentido e propósito na vida. Diferença entre o fazer do ego e o propósito da alma. O amor em movimento se realiza através dos dons e talentos. Consciência do propósito leva à consciência do serviço, à plenitude e ao sentimento de estar encaixado. Manifestação do propósito, através de uma profissão. Propósito autossustentável é resultado do equilíbrio entre matéria e espírito. Amadurecimento e desapego da identidade psicológica. Desafios da compaixão. A dimensão física do amor: comprovações científicas do poder da oração.
Sachcha Dham Ashram, Rishikesh - Índia
26/2/2017

Sri Prem Baba: Eu te convido a fechar os olhos e se recolher em silêncio por um momento. Faça algumas respirações conscientes, inspirando e expirando suave e profundamente pelas narinas. A cada expiração permita-se esvaziar de toda expectativa e todo desejo de até mesmo chegar a algum lugar. Permita-se relaxar no momento presente. Observe o fluxo da respiração. Somente assista passivamente tudo que se passa. Deste lugar de presença, quando você sentir, abra os olhos. Vamos continuar esse nosso processo de desvendamento do amor. 

Às vezes eu chamo de despertar do amor, às vezes de desvendar do amor. Percebo que essas duas formas expressam diferentes ângulos do fenômeno. É como se o amor, que é um sinônimo para o Eu maior que nos habita, estivesse adormecido e sonhando um sonho de separação e dualidade. Nesse sonho somos o personagem que está preso ao script da sua história. Por isso, muitas vezes falo em “despertar” – acordar desse sonho. Mas às vezes também falo em “desvendar”, porque é como se houvessem capas cobrindo a verdade de quem somos. Tais capas são feitas de um conjunto de pensamentos que compõem essa nossa história e todos os mecanismos de defesa que são criados a partir dela. Conforme vamos trabalhando para despertar o amor, vamos removendo as capas. Primeiro removemos as mais superficiais, que são as máscaras, depois as mais profundas, até que tocamos o núcleo de dor e podemos revelar, então, a verdade de quem somos, o que é sinônimo de manter o amor acordado. Ao iniciar esses processo, surgem questões como essa: 

Pergunta: Querido Baba, obrigada por me espremer como limão nessas três últimas semanas. Já não sobra muito suco, só a semente permanece na minha alma. Mas amanhã vou embora. Parece que a lua de mel acabou e eu não quero que ela acabe. Essa forma de viver parece tão perfeita para mim, acordar e fazer yoga, seva, satsang, almoço, bhajans. Eu não tenho vontade de ir embora e viver em cidade grande, trabalhando o dia todo como dentista. Pode me dar alguma guiança aqui? Sinto que não posso simplesmente ir embora, trabalhar e esperar pela próxima temporada, porque seria como um usuário de drogas esperando a onda. 

Prem Baba: Essa é uma questão que surge quando você começa o desvendamento do amor. Muitas vezes você acorda e percebe que está onde deveria estar, mas muitas vezes você acorda e percebe que não está onde gostaria de estar, e você se vê diante de um desafio. Esse é o início de um processo de transformação e de alinhamento com o dharma, que é a grande lei universal, a grande lei do amor. Para que você nasceu? Qual é a razão de você estar vivo? 

Essa pergunta provoca muitas reflexões. Alguns acreditam que a vida é desprovida de propósito, desprovida de sentido, e que é você quem dá um sentido para a vida. Outros acreditam que a vida tem um propósito e que, só quando você tem consciência desse propósito, você se sente encaixado e consciente, movimentando esse propósito e fazendo com que o propósito interno se manifeste externamente, e tendo, inclusive, a possibilidade de ter suas necessidades atendidas através dessa realização. 

O que eu tenho observado, através de inúmeras experiências, é que a alma traz sim um propósito. E o que não permite ter consciência desse propósito é o encantamento com a nossa história. Ás vezes a nossa história nos leva a fazer coisas que vão na direção diametralmente oposta àquela que a nossa alma veio para seguir. Outras vezes não, essa história já sofreu influência do seu coração e fez com que você, de alguma forma, começasse a estudar os temas relacionados aos propósitos da sua alma. De alguma forma você já desenvolveu os dons e talentos que estão relacionados a esse propósito. Porém, o que ocorre é que, durante algum tempo, o seu fazer no mundo ainda fica a serviço do egoísmo, ou seja, desse personagem que está encantado com uma história. Então você se sente desencaixado e isso gera uma grande angústia. A sua ação ainda é proveniente do ego, ou seja, ela é uma reação e não uma verdadeira ação. A sua ação é fruto do passado. É o passado que usa seus dons e talentos para atingir seu objetivo que, em suma, é conseguir ser reconhecido, respeitado... Enfim, amado. Você quer agradar aos outros para ser amado, o que é natural. É uma fase da jornada evolutiva, e passar por ela faz parte do jogo, pois o ego precisa amadurecer. 

Mas chega o momento em que você questiona esse fazer. E esse processo começa quando você sente desprazer, angústia e desconforto ao realizar o seu trabalho no mundo. Essa angústia, esse sentimento de desencaixe, é o início de um profundo alinhamento que representa uma afinação com o dharma. Não podemos prever como esse alinhamento ou essa afinação ocorrerá. 

O que precisa acontecer na sua vida para você se sentir encaixado? 

Tenho falado bastante sobre esse assunto; sobre a expressão dos dons e talentos, que são a forma única como o amor se expressa através de cada um, e sobre como isso está relacionado ao propósito de vida. Para o propósito se manifestar, ele precisa dos seus dons e dos talentos. Talvez você já tenha consciência do seu talento, do dom da cura e de tratar da saúde bucal das pessoas, mas talvez você não esteja consciente de quem é você e da razão pela qual nasceu. Será que você nasceu mesmo para fazer isso? Tendo essa consciência, você vai se sentir encaixado e aceitará o desafio de estar numa cidade grande, trabalhando a serviço do Supremo para minimizar o sofrimento das pessoas. Quando tem consciência do propósito, você paga esse preço de estar em um lugar que não é tão agradável. Mesmo assim você sente o coração pleno porque está onde deve estar. A consciência do propósito traz a consciência do serviço e você se sente guiado e, consequentemente, encaixado. A questão é essa: sentir que está onde deve estar. 

Tenho procurado ser o mais prático possível, o mais cirúrgico possível, ao tratar desses temas para poder te auxiliar da melhor maneira. Mas talvez precisemos falar mais um pouco sobre as dimensões do propósito e as dimensões dos dons e talentos. 

Quando pode manifestar seus dons e talentos no mundo através de um trabalho, de uma profissão, você sente um grande alívio. Isso é fundamental para a vida humana porque, se você acorda pela manhã sabendo que é para fazer o que gosta, sentir alegria é natural. Mas a profissão é apenas uma parte (uma grande parte), uma das dimensões do propósito. Esse alinhamento da profissão com o propósito garante que você se sinta preenchido por um tempo. Mas, muitas vezes, o seu propósito, assim como os seus dons e talentos, se desdobram. 

Por exemplo, você pode em um primeiro momento, manifestar o dom da cura no nível material. E durante algum tempo você se sente encaixado dessa forma. Mas é possível que isso se esgote. É possível que isso tenha um tempo de validade, porque o seu propósito precisa se emancipar e o seu dom precisa se desdobrar. E talvez você traga um dom de cura espiritual que ainda não teve a chance de conhecer. Nesse caso, pode chegar um momento na sua jornada evolutiva no qual a sua alma clamará por dar passagem para o dom de limpar o astral do ambiente. Então o trabalho que até então você realizava deixará de ser o principal fator que te move. E esse dom  espiritual será o que dará sentido a sua vida. Porém, surge outra questão: como você ganhará dinheiro? Como irá sobreviver? Vai colocar uma plaquinha dizendo limpa o astral de casas? Não, porque, dessa forma, você acaba caindo na armadilha de fazer isso por dinheiro. Então você começa a inventar sujeira no astral para poder limpar e ganhar dinheiro. O ego é muito astuto. A fórmula que busca o equilíbrio entre a matéria e o espírito precisa ser encontrada, pois o propósito precisa ser autossuficiente.

Estou dando apenas um pequeno exemplo de desdobramento do propósito. Procuro sempre fazê-lo lembrar de não ficar preso à expectativa de um determinado desfecho para as coisas. Você está vivo e por isso está se transformando e evoluindo o tempo todo. 

Um dos principais venenos para a expansão da consciência é o apego. Você fica apegado a um modelo que funcionou durante algum tempo, mas não está funcionando mais. Na sua pergunta tem um sinal claro de que você não está mais tão satisfeita com seu ofício de dentista. É possível que você ressignifique esse trabalho e que ainda fique nessa área por algum tempo, mas você precisa ressignificar para que isso possa ter o tempero do seu coração. Porém, não se apresse, pois isso vai chegar para você. O processo de desvendamento já começou, mas ele acontece aos poucos. Você não controla isso. 

Outra pergunta: 

Pergunta: Semana passada, no seva, eu estava limpando o cocô de macaco da escada e eu realmente gostei disso, encheu meu coração de gratidão e compaixão. Mas se minha mãe pede para limpar a mesa da cozinha, eu fico com raiva. Noto que acho difícil me relacionar com pessoas, especialmente as que me lembram da minha mãe. Como posso transformar isso?

Prem Baba: Desidentificando da ideia de ser uma filha. Talvez seja esse ponto que esteja te impedindo de tomar consciência do seu propósito maior. O apego a essa personagem que é a filha de uma mãe que não foi legal, com quem você precisa brigar e provar alguma coisa. Você precisa ter o reconhecimento e a aprovação dela - precisa agradá-la. Mas, às vezes, você não consegue ir além disso por causa da vingança. Você não quer vê-la feliz. Você sente raiva dela e não quer dar a ela o gostinho de que ela fez certo com você. 

Estou me lembrando do caso de um rapaz que também tinha muita raiva do pai, porque ele era muito estúpido e o maltratava muito. O rapaz já era um homem formado e o pai dele era velhinho e mesmo assim ainda tinha o hábito de humilhá-lo, dizendo palavras ruins sobre ele. Então a vida se configurou de maneira tal que esse pai acabou contraindo o mal de Alzheimer e desenvolveu uma incontinência. E o rapaz era o único filho que tinha condições de cuidar dele. Então ele tinha que limpar o cocô do pai e lavar a bunda dele todos os dias. Não era o cocô do macaco! Ele estava me contando a dimensão do desafio que estava vivendo. 

A única possibilidade de atravessar esse tão exigente teste é superando essa identidade de filho que tem um problema com o pai - a única. Perceba como o projeto evolutivo do ser humano nesse planeta é realmente implacável. Ou você amadurece, ou você amadurece. Em algum momento você vai precisar ir além desse conflito, e ir além do conflito significa rasgar essa identidade. Certa vez, eu fiz essa analogia e uma pessoa entendeu que ela tinha que rasgar o documento de identidade. Estou me referindo à identidade psicológica, criada pela sua mente. Mas é claro que isso não se fabrica. 

O amor pode ser muito exigente. Algumas pessoas são fáceis de amar. Outras não são nada fáceis. Elas realmente conseguem ir naquele pontinho que mais te incomoda e ficam ali, apertando. Como disse a Shanti Mayi: “Há pessoas que são irresistivelmente desagradáveis.” 

Se o projeto evolutivo está te conduzindo para se tornar o amor; se você ama independentemente do que está acontecendo lá fora, então talvez isso seja um presente de Deus. Ter essas pessoas na sua vida, ter essa mãe tão difícil de amar é uma oportunidade para você transcender a falsa identidade. Você não é a gota, você é o oceano, por mais que acredite ser a gota. Essas pessoas que estão te desafiando são um presente da existência para provocar o seu melhor; para fazer o seu melhor vir para fora. Mas talvez antes de vir o melhor, venha o pior. Aqui você já está começando a ter consciência de que seu desafio é amar independentemente de qualquer coisa. Eu sinto que é esse amor em movimento que vai te dar consciência do próximo passo em relação ao seu propósito. 

Pergunta: Querido Prem Baba, ontem saí do seu satsang com muita clareza e concordância com tudo que você falou. Mas ficou uma grande interrogação e dificuldade em digerir como deixar, ou melhor, respeitar que o outro que nos faz mal está encantado com a sua história, e nada posso fazer. Sendo mais específica: como posso ver pessoas que amo, como minha família, tomarem atitude que as prejudicam e nada fazer? 

Prem Baba: Você tem um limite. Uma das leis desse plano é que você não tem como transformar o outro. Você só pode transformar a si mesmo, não pode transformar o outro. Mesmo na esfera espiritual, um guru só pode transferir consciência se um discípulo está realmente vulnerável. Eu sei que pode ser muito dolorido você ver pessoas que ama tomarem atitudes e fazerem escolhas tão destrutivas. Mas você têm limites, porque o livre arbítrio é soberano. A não ser que a pessoa esteja em emergência espiritual ou desprovida de razão, não podendo usar o livre arbítrio, aí você pode intervir. 

Há pouco eu orientei uma mãe a internar a filha no hospital psiquiátrico, porque a filha está psicótica. Nesse caso tem que interditar, porque ela está correndo o risco de se machucar, de machucar pessoas ao redor. Há casos e casos. Mas de uma forma geral, se uma pessoa está no pleno exercício da razão – e claro que vamos colocar aspas nessa razão porque está relacionada à dimensão da consciência que a pessoa tem, porque às vezes ela está com a consciência muito rebaixada, tem pouca razão e se machuca – ela tem razão suficiente para fazer suas escolhas, usar o livre arbítrio. 

Nessas horas é importante você olhar e entender, quem dentro de você quer salvar sua família? Porque uma coisa é a compaixão, que sempre se manifesta com sabedoria, você compreende os limites. Às vezes o outro precisa sofrer. Quem em você que não suporta ver o outro sofrer? Quem em você tem que salvar o outro a todo custo? 

Lembro-me da história da lagarta que estava no casulo se preparando para se transformar em uma borboleta. Ela estava no estágio final, mas ainda presa ao casulo. Então passou um homem que ficou com dó dela e resolveu cortar o casulo e libertá-la. Mas ela ainda não estava pronta e nunca pôde voar, pois não completou o ciclo de transformação. Para completar o ciclo, ela ainda precisaria passar por um funil apertado. 

Muitas vezes, eu vejo o seu sofrimento e o meu coração transborda de compaixão pelo seu processo, mas eu não posso cortar o casulo antes da hora, porque sei que se eu fizer isso, você não poderá voar. Às vezes somente um coração totalmente compassivo consegue ser tão cruel: ver que a borboleta está sofrendo, querendo sair do casulo e não interferir no processo dela. 

Muitas vezes, preciso dar suporte à distância para que ela consiga completar o ciclo. Às vezes é possível você chegar perto e dar a mão, mas outras vezes fazer isso pode arruinar o processo, porque a pessoa não consegue desenvolver o que precisa desenvolver, que é autoconfiança, autossuficiência e independência. 

É lamentável que existam dores de crescimento, mas existem. Quem é em você que não suporta ver a dor de crescimento do outro? Quem é esse outro que você quer salvar? É alguém que você quer proteger. Não é seu Eu real, é uma identidade em você que você quer proteger. Talvez tenha culpa dentro de você por não ter conseguido amar seus familiares, e hoje você não consegue vê-los sofrer. Não estou falando que é isso, estou dizendo que é possível. 

Agora, independentemente de poder agir objetivamente pela transformação do outro, você pode estar à disposição para colaborar. Você pode rezar pelo outro, para que o amor desperte nele. Se você não acredita na mística do mantra, na mística da oração, hoje há comprovações científicas do poder da oração. Quando você realmente move sua energia na direção do outro, querendo que ele seja feliz, querendo que seja livre, de alguma maneira ele recebe. Várias universidades no mundo fizeram experimentos sobre a oração e foi constatado que realmente funciona, de alguma maneira a pessoa recebe as ondas de amor que você emana. O amor tem um peso atômico, porque se ele interfere na matéria tão objetivamente, se é possível mapear mudanças no cérebro de pessoas que receberam essas ondas de amor, então o amor tem uma dimensão física. 

O amor pode influenciar o processo do outro, isso você pode fazer. Mas você não pode controlar esse processo, até porque um amor que controla o processo não é amor. Se você quer ver o resultado das suas ondas de amor, se você quer que o outro se transforme com a sua oração, isso não é amor de verdade, ainda é um egoísmo disfarçado de altruísmo. Você está querendo proteger alguma falsa identidade dentro de você. O amor verdadeiro não espera resultado, vai fazendo, vai se doando, vai orando, mas sem exigir nada em troca. 

Estamos hoje falando sobre desafios da jornada. Desafios que vêm quando você está começando a acordar e se dá conta que talvez não esteja onde gostaria de estar. Você precisa ter paciência para abrir caminhos para essa transição. Estamos falando dos desafios que surgem quando você começa a acordar a compaixão, mas que ainda se misturam com a falsa identidade dentro de você. É assim, está tudo certo. 

Uma última pergunta: 

Pergunta: Querido Baba, tem algum motivo para que a gente precise estar apertado como se estivéssemos em uma lata de sardinha, nesse salão tão lindo?

Prem Baba: Tem. A razão é que só tem esse salão, não tem outro. Maharaji me deu esse salão. Ele ligou para mim, eu estava no Brasil, para dizer que queria que eu construísse um salão aqui, queria que eu construísse um prédio para o meu trabalho aqui no Sachcha Dham. Na hora, foi uma grande alegria, mas eu não pude expressar essa alegria de imediato. Eu falei: “Como vou construir se não tenho um centavo?”. Ele falou: “Isso não é seu problema, isso é problema de Deus”, e eu falei: “Está bem, então vou construir o salão.” Isso foi em 2009 e de lá para cá o trabalho foi se transformando. Ele deu um comando para eu expandir o trabalho, que talvez seja um assunto para um discurso inteiro. Nesse momento, o comando pede que se expanda a mensagem. E chegamos nesse estágio, onde todo lugar acaba ficando pequeno. Estamos iniciando um Ashram novo lá no Brasil, que vai ter um salão maior. Aqui ainda não temos uma decisão definitiva, temos algumas possibilidades: construir um salão no Dhyan Mandir. Tenho recebido convites para trabalhar no Parmatman Niketan. Mas o Maharaji é quem vai decidir o que fazer, vai achar uma solução para esse aperto que estamos vivendo nesse salão. Eu estou seguindo aquilo que ele me orientou. 

Nesse momento, a única saída para a humanidade é que o autoconhecimento aconteça em grande escala. Mas esse é um assunto mais complexo, eu volto nesse tema em outro momento.

Abençoado seja cada um de vocês. Que possamos compreender e aceitar o lila. Até um próximo encontro.

NAMASTE