Prem Baba transmite seus ensinamentos ao redor do mundo, por meio de encontros presenciais e virtuais.
Nessa sessão você encontrará alguns de seus “satsangs”(palavra Hindi que pode ser interpretada como palestra) descritos.
Você pode filtrar por palavras chave ou temas e acessar o conteúdo transcrito.
Matrizes do eu inferior. Identificação com o eu sofredor. Prazer no desprazer. Transição da intencionalidade negativa para a positiva. Identificar o eu inferior e se identificar com o Eu divino. Libertação das teias kármicas pela compreensão – que requer auto-conhecimento e auto-investigação – e pela Graça Divina, através do Guru. Capacidades e virtudes que preparam o campo para a compreensão, e para receber a Graça. Humildade, virtude “mestre”.
Sri Prem Baba: Permaneçamos recolhidos em silêncio por alguns instantes. Feche os olhos, respire suave e profundamente pelas narinas. Permita-se se esvaziar de toda expectativa, de todo desejo. Experimente relaxar no momento presente. Ocupe seu corpo. Perceba-o em contato com a almofada, chão, cadeira. Observe o fluxo da respiração. Escute o silêncio e perceba que estamos imersos num campo de silêncio, que às vezes é rompido por algum som. Mas perceba que o silêncio é permanente, e os sons que rompem o silêncio são impermanentes. Eles vem e vão, só observe. Evite julgar ou criticar. Evite dialogar internamente. Apenas contemple passivamente o silêncio e aceite as interferências nesse campo de silêncio, sem se opor. É como se você estivesse no alto de uma montanha assistindo ao que se passa no vale. Quando os pensamentos quiserem te arrastar através de julgamentos, críticas, comparações ou diálogos interiores, volte a atenção ao fluxo da respiração e solte o pensamento. Permita-se ficar quieto e relaxado. Quando quiser, lentamente abra os olhos, mas mantenha o estado de atenção e receptividade.
Depois de muito observar, eu chego à conclusão que, o que liberta a entidade humana das teias kármicas são duas coisas: uma é a compreensão, que se dá através do autoconhecimento, e que por sua vez se dá através da auto-investigação. A outra é através da graça de um guru verdadeiro, o que requer uma autêntica receptividade, algum grau de verdadeira rendição e entrega, que possibilitam uma transferência de consciência. Nesse caso, você experimenta uma transformação sem nem mesmo ter compreendido. Você se liberta de um vício ou condicionamento sem nem mesmo ter feito relação de causa e efeito. É um fenômeno que se dá além da mente, além do ego, um fenômeno que pertence à esfera do milagre. Tudo o mais que fazemos, todas as práticas são meios de desenvolver capacidades e virtudes que preparam o campo para a compreensão, ou mesmo para receber essa graça de Deus através do mestre. Sendo que, dessas capacidades e virtudes, considero a concentração como uma das mais importantes. Junto com a concentração vem a disciplina, a lealdade e a obediência, que são desdobramentos da humildade, que talvez seja a virtude mestre.
Como a graça é um fenômeno que o ego não controla, colocamos foco em provocar a compreensão, porque é a própria compreensão que possibilita que você, em algum momento, esteja maduro para receber o darshan divino, que promove um salto quântico na sua evolução. A entrega também é provocada, através do sadhana. E a compreensão, através da auto-investigação. Às vezes, as duas coisas se misturam. A compreensão é provocada através da auto-investigação. Isso permite que você identifique as suas contradições, o que possibilita que você identifique o encantamento com sua própria história, e que possibilita você, pouco a pouco, discernir o que é ou não verdade. Por exemplo:
Pergunta: Querido Guruji, eu comecei a discernir as diferentes entidades das nove matrizes em mim. É como se eu estivesse dividido em dois, como se tivesse uma criatura em mim tentando me fazer sofrer muito. Como posso parar essa criatura, me realizar e viver somente a partir do meu Eu superior?
Sri Prem Baba: Para facilitar o entendimento nós podemos também dizer que as nove matrizes do eu inferior se resumem no eu sofredor. É um eu sofredor, como se fosse um corpo de sofrimento que se manifesta de diferentes maneiras. Manifesta-se através dessas nove matrizes, que por sua vez têm incontáveis desdobramentos, cada uma é como um eu psicológico. Toda essa multidão que nos habita e está comprometida com o sofrimento, tem uma raiz, o falso eu, que também pode ser entendido como o eu sofredor. Eu tenho tentado te mostrar que alguns dos elementos que promovem a identificação com esse falso eu, ou que sustentam a identificação com esse falso eu, são os sentimentos guardados, as lágrimas não derramadas e os protestos não enunciados. Ou seja, a repressão da expressão, que é uma cola que te faz ficar fixado nesse eu sofredor. Entretanto, tenho observado que mesmo quando a pessoa acessa um núcleo de sentimentos negados e os libera, muitas vezes ela continua repetindo um padrão condicionado, continua identificada com esse eu sofredor. Mesmo que ela tenha dissolvido a cola, mesmo que ela tenha liberado aqueles sentimentos reprimidos, ainda assim ela continua agindo através do eu sofredor, que às vezes eu também chamo de um NÃO para a vida. Muitas vezes eu sintetizo e chamo toda a miséria humana de um NÃO para a vida, NÃO para o fluxo, não para a prosperidade, NÃO para a saúde, NÃO para o amor, NÃO para a união, NÃO para a paz, é um NÃO. Mesmo você liberando os sentimentos que foram reprimidos, muitas vezes você continua dizendo esse NÃO.
Fui investigar mais profundamente. O que, além dos sentimentos suprimidos, faz com que o Eu consciente se mantenha identificado com o NÃO? Descobri que, tão poderoso quanto os sentimentos negados, é o gosto que se adquire pelo NÃO, é o vício que se desenvolve em se machucar e, consequentemente, machucar o outro. Percebi que o círculo vicioso do sadomasoquismo se opera até mesmo independente dos sentimentos reprimidos, pois uma rede neural foi criada. Logo, existe uma parte física no seu córtex que faz você querer repetir uma situação que te machuca. Ela gera determinadas substâncias químicas no cérebro, das quais você se vicia. Assim como você se vicia em açúcar ou carbohidrato, você se vicia em ser rejeitado, se vicia em rejeitar, em ser maltratado. Porque quando você é maltratado, seu corpo libera determinadas substâncias que, de alguma maneira, você interpreta como prazer. Você foi condicionado a isso, exatamente como um ratinho de laboratório é condicionado a fazer uma determinada coisa, a realizar uma determinada tarefa mediante privação, reforço ou choque. Portanto, esse prazer no desprazer precisa ser identificado.
É importante perceber que em algum momento você passou a acreditar que a condição negativa é a única maneira de você sentir algum prazer. Portanto, abrir mão dessa condição negativa é a mesma coisa que morrer. Eu acho até que é mais que morrer, é ser aniquilado. Abrir mão de uma condição negativa faz com que você lide com o terror do aniquilamento. É por isso que, depois de tantos milênios, o ser humano continua se maltratando. É por isso que ele continua fazendo guerra. É por isso que ele continua destruindo. É por isso que a maldade continua tão forte e tão poderosa nesse mundo.
A energia sexual é a energia da vida, não há duas energias, apenas uma energia te mantém vivo. A energia vital, que se manifesta como sexualidade, em algum momento se conectou com a negatividade, e você só sente prazer em condições negativas. Esse descondicionamento não é uma coisa simples. Mesmo depois de muito estudar, mesmo você vendo que determinada atitude te machuca, você não consegue deixar de fazer. Mesmo sabendo que aquela atitude vai te machucar, vai machucar muitas outras pessoas, inclusive que você ama, você não consegue deixar de fazer. E pelo fato de sentir prazer na maldade, você se enche de culpa. E a culpa completa o ciclo de autodestruição, ela acaba com você. A culpa fecha a cela do inferno.
Se você amadureceu o suficiente para receber a graça que te liberta, glória a Deus! Se não, você vai precisar continuar esse processo de auto-investigação a ponto de identificar um eu dentro de você que está completamente comprometido com o sofrimento. É esse eu que chamo de eu sofredor. Faz-se necessário você identificar uma voz dentro de você que diz: “Eu quero sofrer! Eu quero ficar isolado! Eu quero me machucar!”. Às vezes ela diz isso de outra forma: “Eu quero tudo do meu jeito, ou então não quero nada!”. Que é a mesma coisa que dizer: “Eu quero me complicar mesmo!”, que é outra maneira de dizer: “Eu não quero. Daqui não saio, daqui ninguém me tira!”. Perceba que seu eu sofredor se utiliza de um poder, o maior poder da alma, que é a vontade, só que em seu aspecto negativo. Essa energia da vontade, que faz você subir, é utilizada pelo eu sofredor para você descer. A distorção da vontade, quando utilizada pelo eu inferior, se transforma em obstinação. É quando o ego usa o poder da vontade para falar: “Eu quero do meu jeito! Eu não entrego! Aqui quem manda sou eu! Eu faço! Eu mando!”. Quem está falando isso é o eu inferior, que está viciado em ter prazer em ser rejeitado. Às vezes está viciado em fazer o outro se sentir inferior, em tirar energia da miséria do outro. O outro precisa estar caído para ele se sentir erguido. Esse prazer, que chamo de prazer negativamente orientado, precisa ser identificado.
Chega um ponto dentro desse processo de auto-observação, que você é levado a ter consciência da parte da sua personalidade com que está identificado. Eu sei que o tema da escolha é bastante complexo e profundo. “Será que realmente estou onde estou por uma questão de escolha? Será que não é destino? Será que não é minha sina estar aqui onde estou?”. Eu tenho dito que durante um tempo, ou em certa fase da jornada, você é conduzido por impulsos inconscientes, você é uma vítima verdadeira desses impulsos. Se você está adormecido, inconsciente, você não sabe que está onde se coloca. Você não sabe que está onde se coloca porque está dormindo e sendo levado pelos impulsos inconscientes, e não vê que tem prazer em se machucar e em machucar o outro. Você só sabe que não consegue sair dali. E, às vezes, quando surge a possibilidade de sair dali, você se desespera. Por exemplo, uma mulher que está apanhando do marido. É péssimo, mas quando surge a possibilidade de sair dali, denunciar o marido, e com isso ele será preso, ela se desespera. O contrário também é verdadeiro, esse é só um exemplo. Ela vive o terror do aniquilamento, porque ao se libertar desse padrão é como se ela fosse aniquilada, porque ela está completamente identificada. Abrir mão do padrão é abrir mão de si. Perceba como tomar consciência disso é fundamental.
Eu tenho orientado os buscadores, quando chegam nesse ponto de perceber a atuação a partir do eu inferior, que ele possa realmente ir atrás da voz dentro dele que diz: “eu quero ficar aqui!” Porque, num nível mais profundo, é uma questão de escolha. Em um nível mais profundo eu afirmo que você não é livre porque você não quer. Num nível mais profundo eu afirmo, você não é livre porque você não quer. É sutil. Às vezes a parte que não quer está bem inconsciente. A parte que está apegada ao sofrimento, à guerra e ao sadomasoquismo, está bem inconsciente. Mas quando você enxerga e vê que é você quem está falando, então você pode dizer sim. Uma das principais estratégias do eu inferior é fazer você acreditar que não depende de você, que tem uma força do além te levando a fazer o que está fazendo. Um dos principais obstáculos é a ideia da vítima, que se manifesta de muitas maneiras e, às vezes, é muito sutil. É por isso que tenho dito, e repetido incontáveis vezes, que a autorresponsabilidade é a pedra fundamental que sustenta o templo da consciência.
Você disse assim: “tenho percebido uma criatura em mim tentando me fazer sofrer muito”. Parabéns, você conseguiu perceber algo que bem poucos neste mundo percebem. Identificar os padrões negativos, identificar o eu inferior agindo através de você, eu diria que é uma medida de sucesso dentro desse caminho. Mas não termina aí. É fundamental você reconhecer que está sendo canal da bestialidade, do eu inferior. Você está vendo o ciúme passar, a vingança passar, a cobiça passar, a gula passar. Ótimo, mas não termina aqui, porque você ainda acredita ser uma vítima. O próximo passo é identificar esse eu em você que está escolhendo dar passagem para essa besta fera.
Aqui estamos chegando, então, perto de um ponto de transição. A transição da intencionalidade negativa para a positiva. Estamos falando de uma mudança de eixo, de deixar de servir o mal para servir o bem. Isso não é qualquer coisa. Porque, como você percebeu, existe uma autonomia nesse eu sofredor. Você viu que é como uma entidade, que não vai querer largar a comidinha que você dá para ele. Você cuidou dele tanto tempo, tão bem, deu comida, deu roupa lavada, deu um quarto quentinho. Ele não vai querer abrir mão facilmente. Essa mudança de eixo, às vezes, vem com grandes fricções. Não estou aqui dizendo isso para você fantasiar fricções, estou fazendo uma leitura de fatos. É assim que funciona. Aos poucos você vai poder reconhecer as vozes do eu inferior e vai poder não mais alimentá-las.
Está escrito na história de Sidarta Gautama, que pouco antes de se tornar Buddha, o iluminado, antes de acordar, ele foi provocado pelas sombras interiores, pelo eu inferior. E o que possibilitou o despertar foi ele poder assistir a provocação do eu inferior e não cair na armadilha, assistir o eu inferior e não dar atenção. Ele pôde fazer isso porque soube discernir que se tratavam de vozes do eu inferior. Se você não se conhece o suficiente, é facilmente enganado. Às vezes há aspectos da vaidade que parecem a mais pura consciência, aspectos do medo que parecem fazer a coisa mais dhármica possível. Estão fazendo você fugir do caminho, usando a máscara de que é o melhor a ser feito. É por isso que enfatizo tanto a importância do autoconhecimento.
Você poderá viver apenas do Eu superior quando puder identificar o eu inferior e não mais se render a ele. Você pode, então, escolher se render ao Eu superior. Nesse caminho da auto-investigação, em algum momento você aprende a identificar o eu inferior e a se identificar com o Eu divino. Estando identificado com o Eu divino, você assiste o trânsito dos eus inferiores e deixa passar, assim como o céu assiste o passar das nuvens. Eu afirmo que vai chegar o momento que o eu inferior vai deixar de te atormentar. Ele ainda vai tentar te provocar. Enquanto ele perceber que tem uma chancezinha de tirar você do seu lugar, ele vai fazer. Mas, quando ele perceber que não consegue tirar nada de você, ele não te provocará mais e vai tentar tirar essa energia de outro corpo. É um fato. Por mais que pareça que o eu inferior é seu – e até é seu durante um tempo, devido ao karma –, é como se estivesse emprestado, mas não é seu, é universal, são partículas soltas que estão vagando pelo planeta e vão entrar no casulo que estiver vibrando nessa sintonia. Sua grande tarefa cósmica é justamente compreender isso, sintetizar e entregar essas partículas. O que significa transmutá-las, transformar o medo em segurança, o orgulho em humildade, o medo em confiança e amor, o ódio em amor, a gula em temperança, o egoísmo em altruísmo, a luxúria em devoção, a mentira em verdade e assim sucessivamente, porque é a mesma energia, só está invertida. Talvez esse seja o significado do anjo caído.
Isso é muito profundo. O laço kármico com essas partículas pode perdurar por vidas. Ao mesmo tempo esse eu inferior é seu treinador psicológico. Se você consegue não cair na armadilha dele, você está livre. Se você ouve a voz do eu inferior, o reconhece e não dá atenção, é uma vitória do divino em você. Essa vitória vai acordando os seus poderes divinos. Por exemplo:
Pergunta: Querido Prem Baba, na minha vida diária me sinto empoderada pelo amor. Mas quando vou dormir, muitos medos aparecem. Começou quando eu tinha cinco anos. Esses terrores noturnos me faziam gritar como se estivesse morrendo. Na maior parte do tempo não tenho memória disso, o que me faz sentir sem controle sobre essa parte da minha jornada. O que eu posso fazer para superar esse pesadelo que se repete quase toda noite? É fundamental para mim lembrar do que se passou no meu passado?
Prem Baba: Talvez sim, talvez não. Se você amadureceu para receber a graça divina, ela te liberta. Se não, você vai precisar de alguma forma elaborar isso que está se passando com você. O que está acontecendo com você tem um ponto cego, que pode estar conectado a situações traumáticas na sua biografia ou pode estar relacionado a uma questão transpessoal. Talvez esteja relacionado com a sua mediunidade. Talvez seja um fenômeno espiritual, nesse caso eu preciso olhar para o seu rosto, no final do satsang você se apresenta para eu te ver e poder encaminhar o tratamento. Ver se vamos por uma linha psicoespiritual, com objetivo de localizar possíveis traumas que possivelmente estão esquecidos nos porões, ou se é por uma via espiritual, onde você precisará aprender a lidar com sua mediunidade. Têm entidades passando pelo seu corpo e você não está sabendo lidar com isso. Muitas vezes o canal mediúnico começa a ser desenvolvido dando passagem para demônios. São coisas que existem. Isso não é ruim e nem bom, simplesmente é assim que funciona. Geralmente eu não coloco ênfase nesse aspecto transpessoal para evitar que a sua mente fantasie. Porque, dos eus inferiores, o eu espiritual talvez seja o mais difícil de lidar. O ego espiritual é um dos mais difíceis de lidar. Eu tento ao máximo não dar alimento a esse eu. Se a pessoa se move em minha direção, a primeira coisa que faço é dar um tapa na cara desse eu. Porque eu sei o quanto ele te atrapalha, te engana e quanto ele te consome com fantasias e delírios místicos. Ao mesmo tempo, existem fenômenos que são místicos, e chega o momento que você precisa aprender a discernir o que é uma coisa e o que é outra.
Eu sinto que estamos indo muito bem no nosso trabalho, nesse período de tapasya. A compreensão está sendo bem provocada, a verdade está sendo bastante provocada. Estou vendo muita gente entrando em processos profundos, muitas pessoas se movendo de verdade. Porque uma coisa é você achar que está se movendo, outra coisa é você estar mesmo se movendo. Eu vejo que estão se movendo, inclusive pelas perguntas que vocês trazem. A consciência está expandido, você está vendo coisas que antes não via, seus olhos estão mais abertos, e é isso que importa. Você está enxergando com mais clareza. Muito bom.
Alguns já estão conseguindo aceitar que existe um preço para o crescimento. Eu tenho dito que no mundo material é fácil de entender que as coisas têm um preço. Se você quer um belo carro, você paga por ele. Você quer uma casa bonita, você paga por ela. Mas no mundo espiritual geralmente você quer uma mansão pelo preço de um barraco. É igualzinho no mundo espiritual, você tem que pagar o preço. O preço é nenhum auto-engano, nenhuma autocomiseração. Devagarinho a gente transforma a mentira em verdade. Devagarinho a gente ilumina a escuridão.
De tudo que precisa ser transformado, se eu fosse eleger um aspecto como sendo o mais vital, eu diria que é transformar o orgulho em humildade. Até mais importante que transformar o medo em confiança. Porque se tem humildade, você consegue fazer o resto. Mas se não tem humildade, você não consegue subir. Maharaji disse uma vez que para a pessoa se desenvolver espiritualmente ela precisa ter, nem que seja um pouquinho, de humildade e de fé. Se não, ela não se desenvolve.
Abençoado seja cada um de vocês. Que sejamos vitoriosos no processo de auto-investigação. Até nosso próximo encontro.
NAMASTE