Satsangs

Prem Baba transmite seus ensinamentos ao redor do mundo, por meio de encontros presenciais e virtuais.

Nessa sessão você encontrará alguns de seus “satsangs”(palavra Hindi que pode ser interpretada como palestra) descritos.

Você pode filtrar por palavras chave ou temas e acessar o conteúdo transcrito.

O Processo de Cura e o Poder da Graça
As perdas e a conexão entre os problemas físicos, mentais e emocionais. Proposta de um mutirão da saúde para os frequentadores do Ashram. O poder da Graça e o acesso aos sentimentos suprimidos. As técnicas de cura corporais para abrir as portas do inconsciente. O medo e a lei psíquica de atrair o que se teme. O terremoto ocorrido na noite anterior e a transição planetária. Entregar a mente para Deus enquanto um sadhana no processo de cura. O medo da morte. Doação desinteressada. Preparação para o MahaShivaratri
Sachcha Dham Ashram, Rishikesh - Índia
7/2/2017

(Músicas estão sendo tocadas)

Que lindo! Música celestial. Algumas músicas abrem os portais do céu interior. Tenho me dedicado a esse estudo há muitos anos. Alguns instrumentos ativam específicos chakras e algumas combinações de notas abrem portas específicas do templo interior. Elas agem como agulhas de acupuntura que, quando colocadas no ponto certo, estabilizam todo o sistema e abrem portas de núcleos específicos do psiquismo. Essa é uma ciência muito antiga, mas muito pouco explorada.

Existe um certo tipo de anatomia que é oculta para os olhos físicos. Uma anatomia sutil que também se conectada com a matéria. A medicina infelizmente ainda não avançou muito nesse conhecimento, mas caminha vagarosamente para a seguinte descoberta: ao manipularmos o corpo sutil, influenciamos o físico. E o corpo sutil pode ser manipulado através de vibrações sutis, através da música, de agulhas, de pedras e cristais, de aromas e de elementais da natureza. Isso é o que alguns chamam de magia elemental mas, na verdade, é uma ciência a ser descoberta.

Antes de me tornar um mestre espiritual, eu trabalhava como um curador. Eu era um terapeuta. Iniciei trabalhando com o corpo físico até que me especializei no trabalho com os corpos sutis - emocional e mental. Digo isso porque, se não contar, talvez você nunca saiba. A cura é uma ciência e é também uma arte; uma combinação entre arte e ciência. Nessa esfera temos aqui uma pergunta que se repete já há alguns dias.

Pergunta: Amado Guruji, faz três anos que tenho uma dor nas costas e inchaço no estômago com problemas de digestão e de gases. Tudo começou quando perdi meu pai, tio e primo ao mesmo tempo. Isso também me impede de fazer o que acredito que seja o meu dharma, que é trabalhar e dançar com crianças. Me sinto muito exausto depois de trabalhar com elas, com muita dor nas costas. Como posso curar essa dor?

Sri Prem Baba: Essa pergunta evoca muitos insights. O primeiro é que a perda de um ente querido pode provocar impactos de dimensões incalculáveis. É difícil mensurar o que essa perda provoca no sistema. Quanto maior o vínculo afetivo, quanto maior o apego, maior o impacto. Muitas vezes, abrem-se fendas no corpo emocional, o que desestrutura os esquemas do corpo mental e a pessoa entra em desordem psicoemocional. Isso obviamente afeta o corpo energético que, por sua vez, afeta o corpo físico. Isso depende da área do corpo emocional em que a fenda foi aberta. Tudo depende da dimensão do abalo.

Ontem à noite houve um terremoto por aqui. Nós vimos tudo tremer. Nada desabou, mas nem sempre é assim. Às vezes, dependendo da dimensão do tremor, tudo desaba. Dependendo da dimensão do tremor, o chão desaparece. Às vezes você acha que está preparado para isso, mas não está. Estar preparado é muito relativo, porque o quanto nos conhecemos é muito relativo. Muitas vezes, você já sabe que um ente querido está indo embora e se sente preparado mas, quando ele vai, isso provoca um impacto tão profundo que você não sabe como lidar. O chão desaparece. Porque têm pessoas que são como um chão pra você; têm pessoas que são como uma casa pra você – elas te dão abrigo e segurança. Você se sente protegido pelo fato daquela pessoa estar viva, então quando ela vai, você experimenta uma profunda fragilidade; uma vulnerabilidade que até então não conhecia. Mesmo sabendo que ela estava indo embora, você não sabia como é viver sem ela. Isso é uma novidade para você.

Às vezes, a perda ocorre sem que você esteja esperando, na forma de um acidente ou uma tragédia. Nesse caso, o impacto é ainda maior e não podemos dimensionar o tamanho da desordem causada nos corpos sutis, nem suas consequências. Às vezes, o impacto desregula todo o seu sistema, nervoso e endócrino. Às vezes abala órgãos específicos, baixa a sua imunidade e você fica vulnerável diante de vírus, bactérias, parasitas... Cada caso é um caso e você precisa de um diagnóstico preciso. Precisa de um médico que te olhe profundamente.

Eu sugiro que você faça um exame de fezes - exame de coprologia funcional – pois há uma grande chance de que alguns parasitas se instalaram no momento em que você se fragilizou, pois sua imunidade baixou. Claro que não estou afirmando que esse é o seu problema, apenas estou dando uma sugestão, uma dica de investigação, mas o diagnóstico médico precisa ser feito. Talvez essa seja uma forma de iniciar a pesquisa. Aproveito, inclusive, para dizer que, aqui na Índia, você precisa estar sempre atento com a água e com alimentos crus. Algumas amebas adquiridas por aqui são difíceis de lidar.

É inevitável que em algum momento você baixe a guarda. É natural que a sua presença oscile, por isso é importante ter esse cuidado. Inclusive, quero aproveitar o ensejo para convidar os médicos, terapeutas corporais, enfermeiros e curadores aqui presentes para estudarmos a possibilidade de oferecer um dia de atendimento para as pessoas que estão frequentando o ashram e podem estar necessitadas. Se houver dentistas, também gostaria de atender as crianças da escolinha que cuidamos. No mínimo, podemos dar uma escova e uma pasta de dentes de presente para elas e ensiná-las sobre uma boa escovação. Podemos fazer também um mutirão de saúde. Pode ser uma ou duas tardes, de acordo com a necessidade. Dou suporte para aproximadamente 300 crianças, oferecendo ensino, alimento, roupa, material de escola e professores. Então, convido aqueles que desejam e tem disposição para colaborar, a se unir a nós nesse serviço. Além do suporte financeiro, eles também precisam de apoio médico.

Gostaria de oferecer para a população do ashram, no mínimo, um teste de diabetes e checar a pressão. É impressionante como a diabetes e os problemas de pressão estão crescendo neste lugar do mundo. São problemas sérios, que geram muito sofrimento, mas que podem ser resolvidos de forma muito simples, como uma pequena mudança na alimentação. Nutrição, às vezes, é suficiente para resolver a grande maioria dos males que habitam o corpo humano. Se você se alimenta adequadamente, não precisa tomar remédio. Remédio só em último caso. Nesse mutirão, se houver necessidade, podemos encaminhar as pessoas para uma clínica alopática, ou para uma clínica ayurvédica.

Eu sinto que faz parte do nosso compromisso com o amor minimizar o sofrimento de quem está ao nosso redor. É fundamental que você se dedique ao seu processo de autotransformação, mas também compartilhe o que já pode compartilhar. E você vai descobrir que existe um grande poder na caridade. Quando ela é feita de verdade, quando vem de um coração amoroso e desinteressado, a caridade é muito poderosa. E, às vezes, você só consegue colocar o amor desinteressado em movimento através da prática. Mesmo que ainda haja muito egoísmo dentro de você, as camadas do autêntico altruísmo que já foram iluminadas, ao serem colocadas em movimento, vão fazendo a energia do amor crescer. Então você verá como pode ser lindo ser um canal de felicidade, saúde e bem-estar para o outro. Mas, claro que cada um só pode dar o que tem. Então, dentro do que você já tem para dar e que pode ser verdadeiro, essa ação será uma doação verdadeiramente desinteressada. Vamos fazer isso acontecer.

Vamos coordenar isso colocando uma pessoa no Welcome Center para receber os voluntários, anotar os nomes e então estudar como implementar esse mutirão. Podemos oferecer consulta médica, massagem, aplicação de Reiki, acupuntura, entre outros tantos recursos que temos. Mas, para isso temos que nos organizar. E eu quero acompanhar e dar um direcionamento.

Voltando à pergunta. À medida em que você recebe o suporte adequado e tem a chance de aliviar o sofrimento físico, você pode se abrir para cuidar da sua desordem emocional e mental, pois é possível que você não tenha ainda elaborado essa perda. É possível que você tenha ficado parado nessa página do livro da sua vida onde você perdeu o seu pai, o seu tio e seu primo ao mesmo tempo. Existem perdas que dão mais trabalho para elaborar. E é bem provável que você tenha que lidar com sentimentos suprimidos. Muitas vezes, na hora do impacto, você empurra sentimentos para o porão do inconsciente e os tranca ali. Isso é o que acaba de certa forma sustentando os sintomas.

Um outro caminho para a cura é ir direto no núcleo de sentimentos negados. Às vezes precisamos provocar uma descida nos porões desses sentimentos, pois eles ficaram tão bem guardados que, para quebrar o cadeado, um esforço extra é necessário. Podemos utilizar técnicas de respiração e terapias corporais para ajudar a soltar. A porta de entrada para o inconsciente é o corpo. Mas, tudo depende da situação. Em alguns casos, a Graça divina te toca.

Por exemplo (pergunta): Amado Babaji, ontem enquanto a terra tremia, fui tomado por um medo. Temia pelo meu corpo e sua integridade. Sincronisticamente, aconteceu no momento exato em que relatava a uma amiga como tremo ao imaginar possibilidades de rejeição por mulheres. Em meditação pude tatear o medo que minha mãe sentiu enquanto quase me abortava espontaneamente no útero. Esse medo está grudado em mim. O que devo fazer para dissolver?

Sri Prem Baba: Esse é um exemplo de um sentimento que estava suprimido e que foi acessado através da Graça, onde até mesmo o tremor da terra fez parte do pacote. Um instrumento usado pelo Divino para te fazer tomar consciência desse medo tão enraizado no seu sistema, que te faz viver sempre inseguro e fantasiando as possibilidades de rejeição.

É claro que, ao fantasiar ser rejeitado, você acaba sendo rejeitado. Porque aquilo que você pensa, você cria. Aquilo que você sente, você atrai. Se você pensa e sente constantemente uma coisa, você está plasmando aquilo na matéria. E esse medo acumulado, guardado no seu sistema, faz você pensar e sentir que será rejeitado e você acaba criando essa rejeição. E quando você é rejeitado, você confirma a sua teoria e vai cada vez mais se enraizando no círculo vicioso.

São muitos os círculos viciosos. Esse é um deles. Essa é uma lei psíquica: aquilo que você teme, você atrai. E por que é assim? Porque a sua mente está presa naquilo. Você está colocando sua energia para criar através dos pensamentos. Isso é uma lei da mente. E você começa a desfazer esse círculo vicioso quando pode assistir o medo e deixa-lo passar. O medo passa, mas se o alimenta na hora que ele surge, você vai se enroscando nele.

A Graça divina te tocou. Espontaneamente você está tendo acesso a memórias, sem precisar fazer nenhum exercício para isso. Veio de graça. Não exatamente de graça, mas sem a necessidade de realizar uma prática específica para acessar a memória. O movimento de buscar por essa Graça é um preço que você está pagando. Essa é uma forma de entender, é uma maneira de enxergar esse fenômeno. O fato é que, sem fazer nenhum exercício específico, a Graça chegou e a memória emergiu. Quando isso acontece, muitas vezes, a pessoa acaba sendo tomada por uma ansiedade de querer fazer mais alguma coisa, para poder andar mais rápido e curar aquilo que ela identificou. Mas não precisa fazer nada. Apenas continue observando e vá procurando se distanciar desse eu que está amedrontado. Dê o seu melhor para criar um hiato, uma distância entre você e esse aspecto da sua personalidade que está com medo de ser rejeitado, por mais profunda que seja essa identificação.

Nesse exemplo, a identificação é profunda. É interessante notar que você disse que treme só de imaginar a rejeição das mulheres e, naquele momento, teve que lidar com o medo de ser rejeitado pela grande mulher, que é a Terra. Você sentiu medo de ser rejeitado por Bhumi – a grande Mãe – que é a Terra, o útero que nos acolhe. De fato você reviveu todo esse karma de rejeição. Isso tem um enraizamento profundo no seu sistema mas, mesmo assim, já começou a desgrudar. Começou a desgrudar porque você viu, você percebeu. Quando está totalmente tomado por aquilo, você olha através dos olhos do medo. Mas você já começou a ver o medo; começou a ter um distanciamento, mesmo que ainda esteja tremendo de medo. Você ainda não se desidentificou, mas já criou um espaço de observação, a ponto de poder perceber e fazer a conexão entre causa e efeito. Você conseguiu tocar numa memória raiz, que foi um trauma de rejeição no útero. Começou um processo de cura.

Agora você pode dar força para esse processo reafirmando e continuando a realizar o sadhana de direcionar sua mente para Deus. Se você entrega sua mente para Ele, Ele faz tudo que é necessário. Se, para te ajudar, for necessário algum exercício específico, ele surgirá. Nos encontraremos em algum lugar e eu vou te dar essa instrução.

Há pouco tempo atrás eu estava dando uma entrevista para um jornal de São Paulo ou do Rio de Janeiro (Não lembro mais, desculpe.) e a pergunta da repórter foi: “Como você faz para cuidar de tanta gente?” O número de buscadores está crescendo muito nos últimos tempos. Eu dei a ela o exemplo de uma buscadora que estava muito necessitada de um encontro comigo. Ela nunca havia se encontrado fisicamente comigo e me conhecia através das redes sociais, mas conectou-se de verdade. Ela sentiu que, para o próximo passo, ela precisava me encontrar fisicamente. Essa mulher morava em um estado do Nordeste brasileiro e viajou até o Rio de Janeiro para me ver pessoalmente no dia em que eu estava lançando um livro. Então, um dia ela estava andando no calçadão da praia do Rio de Janeiro, rezando para conseguir se aproximar de mim e ter um momento comigo. Nesse mesmo momento, eu estava caminhando pela mesma calçada e nos encontramos. Ela começou a chorar e nos abraçamos. Foi quando ela me contou essa história toda.

Tenho muitos outros exemplos como esse. Deus é um mistério que a mente nunca vai entender.

Então, se estiver precisando de uma técnica específica para ajudar no seu processo de cura, você vai receber. Agora continue o seu trabalho que é direcionar a mente para o Divino. É como se você estivesse orando: “Coloque a minha mente na Sua direção. Coloque o meu coração na Sua direção”. E automaticamente aquilo que precisa chegará para você.

Claro que existem desafios. Temos um ego para dar conta. Temos uma mente condicionada para dar conta. Temos um sistema de crenças para dar conta. Às vezes, temos a impressão que estamos entregando, mas ainda não é verdade. Às vezes é somente um truque do ego. Ao mesmo tempo, vamos aprendendo a discernir o que é verdade e o que é mentira através da própria experiência, através das subidas e descidas. Assim é.

É como uma criança que está aprendendo a andar. Ela cai muitas vezes antes de poder se equilibrar sobre suas pernas. Mas ela não se incomoda com as quedas, ela continua se movendo em direção ao aprendizado de caminhar. Nada abala esse movimento de se equilibrar sobre as pernas. Estamos trabalhando para que, da mesma maneira, na sua jornada espiritual, nada abale o seu movimento em direção à entrega – entrega da sua mente para Deus - mesmo que, às vezes, você passe por choques, por que o ego te coloca em armadilhas. Você se frustra, se revolta, fica cético e birrento, pois não teve suas expectativas atendidas (expectativas do ego). Mas essas expectativas precisarão ser frustradas por que, em algum momento, você precisa compreender que o ego não pode ser o seu senhor. O ego deve estar a seu serviço para você se mover no mundo, somente isso.

Estamos nos aproximando da lua cheia de Shiva, um período de aprofundamento dos trabalhos, até o Mahashivaratri, o dia em que a lua deixa de influenciar a mente; deixa de agitá-la. É um tempo propício para austeridades inteligentes, por isso vou propor algum sadhana especial para esse período de 14 dias, durante o qual nos prepararemos para ter uma experiência; para ter um gostinho de Shiva; para sentir o cheiro de Deus.

Eu estou apresentando uma linha de insights a respeito das suas perguntas, mas existem outras linhas de insights.

Nesse momento me lembrei de quando estava fazendo meu sadhana na floresta e a Terra também tremeu. Caiu uma grande tempestade somente onde estávamos (eu e um grupo de alunos) e, logo após a chuva, apareceram dois arco-íris. Mais tarde, quando fui para o Hawai , nós saímos correndo por causa de furacão. Nós fomos ver um vulcão ativo e recebemos notícias de que um furacão chegaria à noite.  Estávamos na rota dele. Começou a chover e ventar muito. Os avisos sobre o furacão começaram a se intensificar até acontecerem de 10 em 10 minutos, então nós pensamos: “Acho que temos que ir embora”. Foi uma aventura. Uma hora, eu abri a porta do carro e o vento quase a levou embora.

E agora passamos por esse terremoto aqui na Índia, nesse lugar que é um epicentro. Maharajji fez desse lugar um microplaneta. Foi a forma que ele encontrou de interferir no mundo. Mexendo aqui, ele mexe em tudo. Então, claro que esses sinais estão querendo dizer alguma coisa. São mudanças profundas acontecendo no mundo.

Alguns que estão comigo há mais tempo puderam acompanhar os meus discursos falando sobre a transição planetária. Falei bastante sobre as profundas mudanças que já estavam acontecendo. Falei que os anos de 2013, 2014, 2015 seriam cruciais para uma mudança de eixo nas coordenadas que sustentam a consciência no planeta e que 2015 e 2016 seriam anos de grandes transformações e que logo não veríamos o planeta do jeito que vemos hoje. Essa transformação está em curso. A mudança está acontecendo. Um raio de luz dourada está atravessando as nuvens escuras e começou a iluminar a Terra. Ao mesmo tempo, isso ativou grandes medos, pois o novo assustou muita gente, então demos alguns passos para trás. Mesmo assim, essa mudança é irreversível. Isso já está determinado. É assim que eu vejo.

Percebo que, em níveis sutis, algumas pessoas ainda estão vibrando no medo do terremoto. Eu sugiro que você faça disso uma oportunidade de crescimento. Entenda esse momento como uma aula prática e procure responder as seguintes perguntas: “Se eu tiver que ir embora hoje, estou pronto para isso?”. “Se não estou pronto, o que está faltando?”.

Em algum momento na sua vida você vai ter que lidar com esse assunto. I’m sorry. Em algum momento teremos que entrar nesse tema com mais profundidade. Em algum momento, vamos ter que estudar um pouco sobre o Senhor Yama - vamos ter que encarar a morte, por que somente quando puder olhar para a morte e não mais sentir medo dela, você estará pronto para viver plenamente. Essa benção quem dá é o senhor Shiva. Ele é o conquistador da morte. A morte tem medo de Shiva. Ela o respeita. Ele é o senhor da morte.

Nesses dias, vamos navegar pelos mistérios de Shiva e do Mahashivaratri. A lua cheia é dia 10 e, a partir daí, ela começa a desaparecer.

A morte é uma mentira que a matéria quer provar.

Abençoado seja cada um de vocês. Que o medo se transforme em confiança. Até o nosso próximo encontro.

NAMASTE